Total de visualizações de página

terça-feira, 1 de agosto de 2017

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Conversa no Facebook

Sergio Herinque Batista e eu - essa é do tempo em que eu era alegre e jovem... do tempo que eu tinha em mim todos os sonhos do mundo.".hoje estou lúcido como se tivesse pra morrer" - não há mais metafísica no mundo do que sonhar -mas a canção está acabando.. e não há mais valsas... nem salão nem esperança: mas eu não desisto nunca: eu sou feito de poesia. eu sou feito de barro e de sol e das coisas que sobram. abraços embriagados! ... e que apesar dos urubus sobre os girassóis, que chova do mesmo leite bom na cara dos caretas!
Paulo Tabatinga ( meio Cae e Pessoa )

Sergio Herinque Batista Amigo Paulo Tabatinga Lopes, poetas não morrem porque são feitos do "barro" mágico ao qual você se refere. Você e as ruas de Teresina são feitas da mesma matéria. Enquanto houver Teresina, sua sina de permanecer estará garantida. Nosso amigo Kenard Kruel Fagundes afirmou que você é o poeta das ruas teresinenses. Gostaria de receber um elogio assim: a maioria fica trancada ao redor de arquivos e estantes sombrias, com seus versos gemendo de dor pela solidão, o abandono, o esquecimento... Você é a própria poesia transeunte, vivida a cada instante e em cada tirada sua, que nos desconcerta, que nos mostra o óbvio que não vimos. Você sempre foi assim, só que agora está mais "lúcido", sem tantas ilusões. E daí?! Também estou assim, apesar "dos urubus sobre os girassóis e a cara dos caretas". Como você diz: um abraço "embriagado", de afeto e admiração. Uma última palavra: ainda há, sim, canção, valsas, salões e esperança. Um beijo no coração do velho amigo-irmão!

eu só falei de morte porque lembre-me de um poema de Fernando Pessoa ( Tabacaria ), e também da Teresina atual, onde o sol brilha com intensidade mas o suicídio induzido pela mídia que recomenda sala escura e protetor solar. só foi por isso. e outra coisa: quem não tem carro, para ficar preso nas vias e nos shoppings,fica preso em casa; não pode caminhar e nem contemplar, já que a cidade morre.
Paulo Tabatinga para

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Igreja São Benedito - detalhes - ( Alto da Jurubeba ) antigo bairro dos negros - Pra "esconder" os negros enterrados ali construíram essa igreja. rezemos ao senhor!
Teresina, Piauí - Brasil




quinta-feira, 1 de junho de 2017

A Cidade Vigiada


UM LIVRO INCÔMODO
Paulo Tabatinga.dublê de fotógrafo,poeta e filósofo, acaba de lançar "A Cidade Vigiada",um livro incômodo por destinar-se ao cérebro e não ao coração. Armado de sua máquina e movido por sua ira santa,Paulo registra,fotografa,denuncia. No livro, imagem e texto praticamente se fundem com o objetivo de incomodar. Textos curtos e cortantes revelam-nos a cidade que não queremos ver. Parabéns,Paulo.
Cineas Santos (Poeta, cronista, intelectual, professor, agente cultural, advogado, editor e livreiro brasileiro. )

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Bandeira de Amor ( Paulo Tabatinga ) musicado por Rafael Arcanjo



Samba:
Minha bandeira de amor
Presente no meu dia a dia
Reflete-se na flor
Meu passado de poesia

Hoje eu quero cantar
Sambar e sair por aí
Botar o meu bloco na rua
Ser feliz sem parar

Vamos sambar
Que o carnaval já chegou
O samba é samba
É o desencontro da dor  

sexta-feira, 19 de maio de 2017

A Cidade Vigiada - Geraldo Borges

A cidade vigiada


O poeta Paulo Tabatinga, não tem nenhum pudor, de empunhar o seu verbo, como uma espada flamejante. O seu livro, a Cidade vigiada, é um molotov, uma granada, explodindo, nas ruas e parques de qualquer cidade desse planeta que dizem ser azul, mas estar cinza,e aonde os mapas  ideológicos  se igualam. Cada poesia do poeta parece um selo do Apocalipse, carimbando uma mensagem; um rastilho de pólvora na trajetória da loucura humana. O pior é que o que ele diz é pura verdade, mesmo com o verbo de sua poesia impura.

Quem se aventura a ler o seu livro, continuará lendo, vendo a beleza de suas fotos, ou, o colocará de lado, como um objeto inútil.

 Para mim o livro do poeta lembra-me uma espécie de divina comédia, um delírio, talvez só para embriagados, com um detalhe: sua divina comédia, só possui o inferno, e quem entra em suas paginas    deixa toda a esperança.
 Ou a mesma ainda não morreu?


O poeta está de parabéns. No vinho está a verdade. Seu livro é um verdadeiro documento foto literário de um mundo em transição para o purgatório, ou, quem sabe, o paraíso, paradigma  das grandes utopias.A coisa está ruim. Mas sem os  poetas  seria muito pior..