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quarta-feira, 27 de maio de 2020

terça-feira, 26 de maio de 2020

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Corda bamba

O Brasil perdeu o samba
embora a Bossa Nova continue Foda!

Paulo tabatinga

Brasil

Depois de tanta tela
o Brasil virou novelas! 

Paulo Tabatinga 

Teresina (Distanciamento Social contra todo o mal)

Em meio à tanta Cloroquina
chove poesia em Teresina


Teresina é poesia e rima...
não adianta feke news
aqui é  mesopotâmia .e eu rio e pronto! 

Assina o poeta 
que não carece, necessariamente, de prêmio! 


Paulo Tabatinga


Foto> Paulo Tabatinga 

terça-feira, 19 de maio de 2020

Analogia poética (leituras)

Meu caro Degas, poesia se faz com palavras
não com ideias. ( resposta de Mallarmé ao pintor Degas)

Escute, meu chapa: um poeta não se faz com versos(...) Torquato Neto 



Fake News

Quanto mais notícias
mais abismo...
o mundo é Fake News! 

Paulo Tabatinga

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Banguela

Não se preocupe em perder os dentes
a alma é banguela! 

Paulo Tabatinga 

e se eu sumir

Se eu sumir,
não terá sido de coronavírus,
mesmo que tenha sido.

Paulo Tabatinga 

Rainha do Centenário de Teresina

Corrigindo: Ano de 1952. 16 de Agosto.


O concurso foi instituído pela Comissão Organizadora das Festividades comemorativas do
1º Centenário de Teresina com a finalidade de angariar fundos para auxiliar nas despesas com as
festividades do programa elaborado. A organização do certame ficou sob a responsabilidade do
Jornal do Comércio que solicitava a colaboração dos demais órgãos da imprensa local. A
comissão presidida pelo Sr. Bento Clarindo Bastos era constituída por mais 21 pessoas entre
senhoras, senhoritas da sociedade e jornalistas e escritores. A Comissão Apuradora era
constituída pelo prefeito João Mendes Olímpio de Melo (presidente) e Luiz Nodge Nogueira,
João Franco Filho, Durvalino Couto e dois jornalistas.
O resultado de cada apuração parcial movimentava e incentivava a campanha,
financeiramente. Ainda eram promovidas festas adicionais com serviço de bar. Seria proclamada
Rainha do Centenário aquela que obtivesse a maior pontuação, e duas princesas da Cidade Verde,
aquelas que ficariam em segundo e terceiro lugares. As eleitas receberiam prêmios das principais
firmas da cidade, da imprensa e autoridades civis e militares. As primeiras eram coroadas

juntamente com a Rainha no dia 16 de agosto e se obrigavam a abrilhantar as festividades
centenárias com a Rainha. A jovem Teresa Tajra foi eleita Rainha do Centenário de Teresina.
Também no início daquela década, outro concurso de beleza feminina chamou atenção: o
de Rainha dos Estudantes. Concorrendo com várias candidatas, jovens e belas, representantes dos
mais diversos educandários de Teresina, Teresinha Vilarinho foi eleita Rainha dos Estudantes
teresinenses para o biênio 1951/1952. No entanto, 12 anos depois, sua vida chegava ao fim de
Teresa Tajra – Rainha do Centenário de Teresina

forma muito triste. “Teresinha faleceria em 1964, de parto, do seu sétimo filho, por falta de
assistência médica, numa dependência da Maternidade São Vicente. Fonte: https://repositorio.ufpe.br/.../TESE%20Bernardo%20Pereira...

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Carrossel

Aqui ali acolá
o tempo não muda de lugar
a vida é um breve passeio: 
é o tempo pra se levar

aqui ali acolá
já não há  tempo pra gastar
o tempo corre feito vento
e o vento não para de soprar...

a vida é sempre assim
a roda girando o tempo
o tempo rodando em mim

a vida é catavento
movida por vento, enfim
a vida só quer um tempo



Paulo Tabatinga


Foto: Paulo Tabatinga 

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Quarentena




Soneto Antigo - Para Moisés Chaves

Quando eu sorvia douradas
sob o pé de jambo
Ele apareceu-me recitando Faustino -.
Era o Soneto Antigo.
A tarde encheu-se de luzes
e de poesia. 


                                                                                            Paulo Tabatinga 

Foto: Paulo Tabatinga 

Tantas Palavras - Chico Buarque/ Dominguinhos



Tantas palavras
Que eu conhecia
Só por ouvir falar, falar
Tantas palavras
Que ela gostava
E repetia
Só por gostar
Não tinham tradução
Mas combinavam bem
Toda sessão ela virava uma atriz
"Give me a kiss, darling"
"Play it again"
Trocamos confissões, sons
No cinema, dublando as paixões
Movendo as bocas
Com palavras ocas
Ou fora de si
Minha boca
Sem que eu compreendesse
Falou c'est fini
C'est fini
Tantas palavras
Que eu conhecia
E já não falo mais, jamais
Quantas palavras
Que ela adorava
Saíram de cartaz
Nós aprendemos
Palavras duras
Como dizer perdi, perdi
Palavras tontas
Nossas palavras
Quem falou não está mais aqui

Não Tem Tradução - Noel Rosa



O cinema falado é o grande culpado da transformação
Dessa gente que sente que um barracão prende mais que o xadrez
Lá no morro, seu eu fizer uma falseta
A Risoleta desiste logo do francês e do Inglês
A gíria que o nosso morro criou
Bem cedo a cidade aceitou e usou
Mais tarde o malandro deixou de sambar, dando pinote
Na gafieira dançar o Fox-Trote
Essa gente hoje em dia que tem a mania da exibição
Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
Com voz macia é brasileiro, já passou de português
Amor lá no morro é amor pra chuchu
As rimas do samba não são I love you
E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny
Só pode ser conversa de telefone.

terça-feira, 5 de maio de 2020

segunda-feira, 4 de maio de 2020

domingo, 3 de maio de 2020

O Homem e a Máquina - Nelson Nunes

                                           
                                         Recitando: Paulo Tabatinga 


O POEMA E A MÁQUINA
                                                        NELSON NUNES

UM HOMEM MAIS OUTRO HOMEM
NÃO FAZEM UM DESTINO.
SERÃO SEMPRE UM HOMEM E OUTRO HOMEM
A CORREREM COMO DOIS PARALELOS.

UM TRABALHA O FERRO EXTRAÍDO DA TERRA
E COM TODO FERVOR FABRICA A MÁQUINA.
O OUTRO PASTOREIA UM REBANHO DE PALAVRAS
E COMO PARA DISTRAIR ESTRELAS FAZ POEMAS.

CADA UM COM SUA LINGUAGEM
COM SUA FERRAMENTA
ENFRENTA O MUNDO
CONSTRÓI SEU SONHO.

O FERRO FUNDIDO EM PALAVRA FUNDE A VIDA.
A MÁQUINA É O POEMA DO OUTRO HOMEM.
O POETA QUER DECIFRAR A MÁQUINA
QUE QUER DEVORAR O HOMEM.



O poeta Nelson José Nunes Figueiredo, piauiense da geração pós-6ª, liberto das trincheiras de poesia metrificada e rimada, com o vulcão de sua alma sentimental e o valor da imaginação ardente do seu espírito de artista, tem no seu livro "Na Boca do Vulcão", versos de bom poeta, versos vibrantes que permanecem, que ficam no subconsciente do leitor, pela singularidade de suas idéias estéticas, dentro da Escola Modernista. Na sua poesia há inquietude e sentimento real da vida, subjetiva, interiorizada. Há no presente livro poemas interessantes como "Fábrica", "Phoemhomérios", "A Cinderela", "O Poema e a Máquina", "Armadilha", "Flash Noturno", "O Exército da Rosa". Para dar a verve do poeta Nelson Nunes, transcrevemos aqui o seu poema "Fábula" do seu presente livro:

Covid 19 (anticarnaval)



Não é bomba atômica
Nem o Juízo Final
É o coronavírus - 
A pandemia do mau... 


Foi decretado calamidade:

Distanciamento social
A morte tomou o mundo
em um colapso total


As ruas ficaram vazias

o petróleo perdeu o valor
os aviões não mais transportavam
o sonho pra o exterior


O pânico, o medo: Lockdown

máscara, álcool... 
Abraços, beijinhos partidos
A antipoesia do anticarnaval 


 Paulo Tabatinga

Um Índio - Caetano Veloso


sábado, 2 de maio de 2020

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Covid - Anticarnaval

Não é bomba atômica
Nem o Juízo Final
É o coronavírus - 
A pandemia do mau... 

Foi decretado calamidade:
Distanciamento social
A morte tomou o mundo
em um colapso total

As ruas ficaram vazias
o petróleo perdeu o valor
os aviões não mais transportavam
o sonho pra o exterior

O pânico, o medo: Lockdown
máscara, álcool... 
Abraços, beijinhos partidos
A antipoesia do anticarnaval 



                                                    Paulo Tabatinga