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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
domingo, 13 de dezembro de 2020
Novo Normal
O Sistema, aproveitando a
pandemia vai mudando a cultura drasticamente. Esse é um processo com a cara do
liberalismo, que vai adequando as coisas conforme suas estratégias. O Sistema
posto é um verdadeiro trator (ideológico) quando se trata de desconstrução. Desconstruir
o “velho” e fazer nascer o “Novo”. O Novo Normal.
“Se,
antes, o home office era considerado uma ideia a ser adotada no
futuro, a pandemia acelerou esse processo. As pessoas passaram a trabalhar em
casa, e as empresas precisaram se adaptar ao novo normal. Reuniões on-line se
mostraram eficientes, assim como o desempenho dos trabalhadores. ”
Estamos quase há um ano de
isolamento, de pandemia devido a Covid-19, o vírus que parou o mundo, e ao
mesmo tempo, cuidou de introjetar quase o mundo inteiro dentro do sistema virtual
do mundo cibernético, nos deliverys da vida.
Agora, chegando ao final de ano, há muito
avisos, mensagens e depoimentos, inclusive científico, para que não haja Natal
e as festas de final de ano, para conter a propagação virótica, a contaminação
do mal.
Natal umas das festas mais importante que reúnem
famílias para suas confraternizações tradicionais. Que é uma decisão sensata
não há dúvida, o vírus mata mesmo. Mas observando por esse lado da
desconstrução, que é possivelmente posto pelo liberalismo, há de se pensar que
em um Natal dividido, onde cada membro de uma família fará o seu Natal isolado,
sendo assim, o Mercado, além de priorizar as grandes multinacionais, triplicará
suas vendas lucrando muito mais. Muito mais on-line, mais delivery, menos
encontros, menos pessoas nas ruas. Todo mundo em suas casas, teclando sem parar,
fazendo pedidos através dos aplicativos capitalistas do grande mercado.
E eu cá com meus botões, penso: será se esse
vírus foi criado em laboratório e jogado a serviço da fabricação desse Novo
Normal? Peço que não me levem a sério. Esse texto é apenas uma divagação de um
sonho do sonho do sonho, que, na verdade, é um pesadelo.
Paulo Tabatinga