Total de visualizações de página
segunda-feira, 4 de maio de 2020
domingo, 3 de maio de 2020
O Homem e a Máquina - Nelson Nunes
Recitando: Paulo Tabatinga
O POEMA E A MÁQUINA
NELSON NUNES
UM HOMEM MAIS OUTRO HOMEM
NÃO FAZEM UM DESTINO.
SERÃO SEMPRE UM HOMEM E OUTRO HOMEM
A CORREREM COMO DOIS PARALELOS.
UM TRABALHA O FERRO EXTRAÍDO DA TERRA
E COM TODO FERVOR FABRICA A MÁQUINA.
O OUTRO PASTOREIA UM REBANHO DE PALAVRAS
E COMO PARA DISTRAIR ESTRELAS FAZ POEMAS.
CADA UM COM SUA LINGUAGEM
COM SUA FERRAMENTA
ENFRENTA O MUNDO
CONSTRÓI SEU SONHO.
O FERRO FUNDIDO EM PALAVRA FUNDE A VIDA.
A MÁQUINA É O POEMA DO OUTRO HOMEM.
O POETA QUER DECIFRAR A MÁQUINA
QUE QUER DEVORAR O HOMEM.
O poeta Nelson José Nunes Figueiredo, piauiense da geração pós-6ª, liberto das trincheiras de poesia metrificada e rimada, com o vulcão de sua alma sentimental e o valor da imaginação ardente do seu espírito de artista, tem no seu livro "Na Boca do Vulcão", versos de bom poeta, versos vibrantes que permanecem, que ficam no subconsciente do leitor, pela singularidade de suas idéias estéticas, dentro da Escola Modernista. Na sua poesia há inquietude e sentimento real da vida, subjetiva, interiorizada. Há no presente livro poemas interessantes como "Fábrica", "Phoemhomérios", "A Cinderela", "O Poema e a Máquina", "Armadilha", "Flash Noturno", "O Exército da Rosa". Para dar a verve do poeta Nelson Nunes, transcrevemos aqui o seu poema "Fábula" do seu presente livro:
Covid 19 (anticarnaval)
Não é bomba atômica
Nem o Juízo Final
É o coronavírus -
A pandemia do mau...
Foi decretado calamidade:
Distanciamento social
A morte tomou o mundo
em um colapso total
As ruas ficaram vazias
o petróleo perdeu o valor
os aviões não mais transportavam
o sonho pra o exterior
O pânico, o medo: Lockdown
máscara, álcool...
Abraços, beijinhos partidos
A antipoesia do anticarnaval
Paulo Tabatinga
sábado, 2 de maio de 2020
sexta-feira, 1 de maio de 2020
Covid - Anticarnaval
Não é bomba atômica
Nem o Juízo Final
É o coronavírus -
A pandemia do mau...
Foi decretado calamidade:
Distanciamento social
A morte tomou o mundo
em um colapso total
As ruas ficaram vazias
o petróleo perdeu o valor
os aviões não mais transportavam
o sonho pra o exterior
O pânico, o medo: Lockdown
máscara, álcool...
Abraços, beijinhos partidos
A antipoesia do anticarnaval
Paulo Tabatinga
Nem o Juízo Final
É o coronavírus -
A pandemia do mau...
Foi decretado calamidade:
Distanciamento social
A morte tomou o mundo
em um colapso total
As ruas ficaram vazias
o petróleo perdeu o valor
os aviões não mais transportavam
o sonho pra o exterior
O pânico, o medo: Lockdown
máscara, álcool...
Abraços, beijinhos partidos
A antipoesia do anticarnaval
Paulo Tabatinga
quinta-feira, 30 de abril de 2020
A Morte ( Corona )
A morte não é solene, a morte é perene.
O Covid 19 fez cair a realidade: trouxe-nos a familiaridade com a morte. O mundo todo corria, sem saber pra onde; impulsionado pela força coercitiva do capital, do lucro, viu-se diante do inesperado, da surpresa, do espanto. A morte é nossa antiga companheira. Gracias a la vida!
Paulo Tabatinga
O Covid 19 fez cair a realidade: trouxe-nos a familiaridade com a morte. O mundo todo corria, sem saber pra onde; impulsionado pela força coercitiva do capital, do lucro, viu-se diante do inesperado, da surpresa, do espanto. A morte é nossa antiga companheira. Gracias a la vida!
Paulo Tabatinga
![]() |
Foto: divulgação Internet |
Assinar:
Postagens (Atom)