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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Bandeira de Amor ( Paulo Tabatinga ) musicado por Rafael Arcanjo



Samba:
Minha bandeira de amor
Presente no meu dia a dia
Reflete-se na flor
Meu passado de poesia

Hoje eu quero cantar
Sambar e sair por aí
Botar o meu bloco na rua
Ser feliz sem parar

Vamos sambar
Que o carnaval já chegou
O samba é samba
É o desencontro da dor  

sexta-feira, 19 de maio de 2017

A Cidade Vigiada - Geraldo Borges

A cidade vigiada


O poeta Paulo Tabatinga, não tem nenhum pudor, de empunhar o seu verbo, como uma espada flamejante. O seu livro, a Cidade vigiada, é um molotov, uma granada, explodindo, nas ruas e parques de qualquer cidade desse planeta que dizem ser azul, mas estar cinza,e aonde os mapas  ideológicos  se igualam. Cada poesia do poeta parece um selo do Apocalipse, carimbando uma mensagem; um rastilho de pólvora na trajetória da loucura humana. O pior é que o que ele diz é pura verdade, mesmo com o verbo de sua poesia impura.

Quem se aventura a ler o seu livro, continuará lendo, vendo a beleza de suas fotos, ou, o colocará de lado, como um objeto inútil.

 Para mim o livro do poeta lembra-me uma espécie de divina comédia, um delírio, talvez só para embriagados, com um detalhe: sua divina comédia, só possui o inferno, e quem entra em suas paginas    deixa toda a esperança.
 Ou a mesma ainda não morreu?


O poeta está de parabéns. No vinho está a verdade. Seu livro é um verdadeiro documento foto literário de um mundo em transição para o purgatório, ou, quem sabe, o paraíso, paradigma  das grandes utopias.A coisa está ruim. Mas sem os  poetas  seria muito pior..